Presente na prova de Ciências Humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a disciplina de história, de acordo com a professora Cristiane Pantoja, "foi equilibrada" e com temáticas que "os alunos do ensino médio têm contato em sala de aula". Segundo a docente, os quesitos abordaram conteúdos como Revolução Francesa, Iluminismo e Paulo Freire. "Em geral, a prova de história, assim como a de sociologia e filosofia, foi muito exame do ensino médio", disse a reportagem.
Assim como Pantoja, o professor de Humanidades, Mardock, classificou a prova como "equilibrada". "O Enem foge do modelo de vestibular tradicional, que é aquela prova que se limita à causa, efeito, ou seja, aquela prova que traz um histórico contextualizado, conteudista. Nessa edição, ela veio transversal, mais reflexiva", aponta.
Ao Vai Cair No Enem, Mardock ressalta que, de maneira geral, a prova foi equilibrada e permitiu que o participante "tivesse a habilidade e capacidade de ter uma visão de tempo e espaço, o que, para mim, é algo muito positivo", frisa. O professor de humanidades chama atenção para o tamanho dos textos da avaliação. "As questões são gigantes e nós estamos falando de adolescentes, que, na grande maioria, não têm o hábito da leitura e isso é um problema e, portanto, o exame se mostra fora da realidade nesse sentido", expõe.
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