Novo Enem, dos blocos às questões discursivas: veja as principais mudanças da prova

O secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, deu detalhes sobre o Novo Enem
A reestruturação do Exame Nacional do Ensino Médio passa a valer a partir de 2024 - Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

O Ministério da Educação lançou oficialmente, nesta quinta-feira (17), a reestruturação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), previsto para 2024. Na ocasião, o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, deu detalhes sobre as principais mudanças que estarão presentes na nova avaliação. O documento apresentado mostra que o primeiro instrumento de avaliação, que contempla temas da formação geral básica, inclui produção de textos em Língua Portuguesa, ou seja, questões discursivas, além de uma redação.

De acordo com o secretário, os itens abertos, assim como a redação, representam, no mínimo, 25% da pontuação da primeira etapa. Já a avaliação de Língua Inglesa será de forma integrada a outras áreas de conhecimento. "Por exemplo, pode ter uma questão de história com um texto escrito em Língua Inglesa para o estudante poder avaliar e, depois, vem a pergunta relativa a aquela questão de história", esclarece. 

O segundo instrumento, que é formado pelos Itinerários Formativos, é organizado em 4 blocos, divididos em duas partes ou eixos: Investigação Científica e Processos de Intervenção Social. Logo, os estudantes deverão escolher apenas um bloco de questões para responder de acordo com a graduação escolhida. Confira a divisão por blocos:

Bloco 1: Linguagens e Suas Tecnologias +Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Bloco 2: Matemática e Suas Tecnologias + Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

Bloco 3: Matemática e Suas Tecnologias + Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Bloco 4: Ciências da Natureza e Suas Tecnologias + Ciências  Humanas e Sociais Aplicadas

"As universidades têm autonomia. Então, elas é que vão apontar para cada curso qual é o bloco que elas vão utilizar para fazer a seleção dos estudantes. O mesmo curso em uma instituição pode apontar um bloco e, em uma outra, apontar um bloco diferente", adverte o secretário. 

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