
Compondo a prova de Ciências da Natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, a disciplina de física, de acordo com a análise dos professores Gustavo Bruno e Carlos Júnior, trouxe ondulatória de foram dominante, no entanto, não presou pela distribuição igualitária de temáticas. "Pela logística da prova do Enem, a gente sempre espera, pelo menos, que o assunto de elétrica venha com força. A gente esperava, pelo menos, entre três a quatro questões, que não ocorreu neste anos", pontuou Gustavo Bruno.
"A tristeza que dá é, justamente, que houve um pouco de desequilíbrio no que se refere na distribuição de tópicos, de conteúdos que, praticamente, não foram trabalhados como óptica. A gente sentiu falta de espelhos, lentes", frisa Carlos Júnior.
De maneira geral, os docentes consideraram a prova "tranquila" e "equilibrada". "Foi uma prova tranquila. O aluno que se preparou bem, estava com os conceitos em dia, com as fórmulas matemáticas em dia, conseguiu fazer uma prova muito boa. Mas, a única crítica que temos a fazer é, justamente, sobre a distribuição dos assuntos", reforça Gustavo. "A prova conseguiu ser equilibrada. O aluno que tinha uma boa teorização, conseguiria fazê-la tranquilamente a respeito de relacionar o fenômeno natural com o cotidiano", disse à reportagem o professor Carlos.
Ao Vai Cai No Enem, os professores comentaram que, em comparação com as últimas cinco edições, a prova de física do Enem 2023 "desceu o nível" de questões. "Em outras edições havia quesitos muito difíceis, o que não vimos nessa prova de hoje, que apresentou um nível médio para fácil", salienta Carlos Júnior.
"A prova do Enem tem 90 questões. Então, em média, o aluno tem três minutos para fazer. Não adiante trazer questões com nível muito acima, como era recorrente em provas passadas. A disciplina desceu um pouco o nível, mas não perdeu a essência, cobrou o que deveria ser cobrado, apesar da má distribuição de conteúdos", finaliza Gustavo Bruno.
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