Professor explica as fortes chuvas no Rio Grande do Sul

O professor de geografia Hugo Vilela detalha os principais fatores que levaram ao temporal no estado do Rio Grande do Sul
O professor de geografia Hugo Vilela detalha os principais fatores que levaram ao temporal no estado do Rio Grande do Sul - Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Por Mariana Ramos 

 

A população do Rio Grande do Sul enfrenta uma situação de calamidade pelas fortes chuvas que assolam o estado desde o dia 30 de abril. Apesar da trégua desta segunda-feira (6), ainda há previsão para novas chuvas. O professor de geografia Hugo Vilela detalha o que levou ao temporal no estado.

O docente explica que os estados do sul do Brasil, Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS), costumam ter chuvas bem regulares. A pluviosidade (ou seja, o volume de chuvas) é, geralmente, a mesma durante todo o ano. Então, o que aconteceu para o Rio Grande do Sul chegar nesta situação?

O professor Hugo explica ao Vai Cair No Enem que três principais características, ao se somarem, ocasionaram as fortes chuvas no RS. Em destaque está a alta pressão atmosférica, frentes frias da região da Antártica e umidade muito alta:

“Nós temos um centro de alta pressão atmosférica estacionados sobre o estado do Rio Grande do Sul. Aí nós temos as frentes frias vindo do sul do continente da região da Antártica que vão avançando sobre o estado e, ao mesmo tempo, tivemos também a umidade muito alta, chamados de ‘rios voadores’, alguns chamam também de massa equatorial continental, que vêm da região amazônica”, explica o profissional.

Segundo Vilela, os três fatos formaram como um “escudo” com uma zona de alta pressão atmosférica, que se soma com a massa de ar fria e a massa equatorial continental ocasionaram o excesso de chuvas no Rio Grande do Sul.

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